O crescente investimento das marcas em redes sociais e plataformas digitais tem levantado um debate crucial: os anunciantes tornaram-se reféns das Big Techs? O avanço do marketing digital e a digitalização do mercado trouxeram benefícios, mas também questionamentos sobre a dependência crescente das gigantes tecnológicas.
No primeiro semestre de 2023, a internet concentrou impressionantes 36,9% do share de investimentos, movimentando R$ 3,370 bilhões em compra de mídia. Após a televisão aberta, a internet se tornou o segundo maior destino de investimentos. Mas por que as Big Techs ganharam destaque na agenda dos anunciantes? As plataformas sociais ascendem devido às métricas, resultados, dados e velocidade de interação. A expertise das Big Techs em criar novos pontos de contato e conteúdo de interação entre marca e consumidor também desempenha um papel crucial.
O apoio que as Big Techs oferecem aos anunciantes, especialmente os pequenos e médios empreendedores. Ferramentas de criação e gestão de anúncios permitem que os anunciantes conduzam suas próprias campanhas, consolidando a relação entre marca e plataforma. Pequenos e médios anunciantes tornam-se mais dependentes das soluções providenciadas pelas plataformas, especialmente após conquistarem resultados positivos com conversões. No entanto, a questão permanece: os anunciantes são realmente reféns das Big Techs?
Apesar do reconhecimento do poder das plataformas, existem equívocos em relação ao investimento e desafios quanto ao alcance das mensagens. A competição acirrada e a necessidade de investir frequentemente para obter resultados significativos. A ideia de que campanhas digitais são mais baratas pode ser um equívoco, especialmente para pequenos e médios anunciantes.
CONCLUSÃO:
O relacionamento entre anunciantes e Big Techs é complexo, variando entre dependência e autonomia. A evolução do marketing digital trouxe benefícios, mas também desafios que os anunciantes precisam enfrentar para navegar com sucesso no mundo digital cada vez mais competitivo.